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A conversa de nossos personagens refere-se especificamente à reação violenta da polícia sobre os manifestantes, ocorrida nos dias 27 e principalmente 29 de abril de 2015, com direito(?!) a spray de pimenta, gás lacrimogênio, golpes de cassetetes, tiros de balas de borrachas e mordidas de cães! O projeto do governo estadual foi aprovado numa sessão fechada ao público, cerca de 200 pessoas ficaram feridas e o que se viu foi um exemplo de intransigência, autoritarismo e atentado à liberdade de manifestação.
Só pra esclarecer: os quadrinhos que se referem à primeira edição da greve, em fevereiro, mostram o Tupinanquim indo a uma passeata em apoio aos professores, mas era apenas isso, uma passeata, em sua própria cidade, pois crianças ou mesmo adolescentes não poderiam participar de um manifesto como esse na capital, envolvendo tamanha pressão, com riscos de confrontos e reações mais violentas; essa responsabilidade estende-se aos nosso personagens mesmo na ficção, que nesses casos se aproxima bastante da realidade.
Oxalá a reflexão destas crianças inspire um pouco personagens da vida real que, afinal, aqui homenageamos!
Os links a seguir, do Jornal Gazeta do Povo (do grupo RPC, filiado à Globo) trazem informações importantes como os votos dos deputados paranaenses e a questão dos policiais que também foram presos por se recusarem a participar do cerco aos professores, que a personagem Elissa cita na tirinha: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/no-pr-17-policiais-se-recusam-a-fazer-cerco-a-professores-e-sao-presos-9kpwp4fgzsv70m7cqenk6ii7w
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/base-governista-ignora-batalha-campal-e-aprova-lei-da-previdencia-d15cdzrbokqzkzwm16mya59rw
É realmente lamentável a forma como professores são tratados e este episódio no Paraná é deprimente. Foi violenta também a resposta à manifestação dos professores no Rio ano passado: policiais batendo em suas professoras do primário! Vergonha ver como este país trata seus educadores. Está comprovado que enquanto não investir valendo em educação, um país não consegue sair de índices sócio-econômicos baixos. Triste. Temos que fazer algo, nos posionar!
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