7.2.11

O aniversário do curumim urbanóide!

O personagem Tupinanquim, com essas características definitivas de “curumim urbano” filho de pai tupiniquim e mãe guarani, tomou forma em minha prancheta no ano de 1997. No entanto passei a considerar como seu nascimento, oficialmente, o dia 5 de fevereiro de 1998, quando ele apareceu em público pela primeira vez numa exposição de quadrinhos no SESI, em Ponta Grossa, e nesse mesmo dia numa matéria no Jornal da Manhã, que apresentou ainda sua primeira tira impressa. De lá pra cá ele ainda não teve suas tiras publicadas periodicamente em nenhum jornal, e a revista em quadrinhos, mensal, bimestral ou trimestral, permanece como sonho e projeto inédito; mesmo assim, ao longo desses 13 anos, ele já teve três gibis, um independente e dois educativos; apareceu em muitos adesivos e cartões produzidos artesanalmente, e diversas histórias curtas e tiras foram publicadas aqui na internet, bem como algumas breves animações. O sonho prossegue e aos poucos projetos mais ousados ganham fôlego e histórias em quadrinhos mais longas, com 8, 12, 20 páginas vão se tornando publicáveis!
Enquanto isso comemoramos mais um aniversários modestamente. A página acima é a primeira de uma HQ apenas iniciada já há alguns anos, e já postada dessa forma em outros “aniversários” do curumim. Em 2007 ela acompanhou uma reflexão sobre as diferenças e semelhanças entre os personagens da ficção e nós, moleques pequenos ou crescidos do mundo real, e convido-os a ler esse texto no fotolog, clicando aqui. Importante ainda lembrar que na maioria das hqs que foram e que ainda serão publicadas, o Tupi tem entre 8 e 12 anos, e que essa magia do personagem de quadrinhos ou desenho animado, de manter-se sempre jovem, é talvez a maneira mais saudável de mantermos vivo e espontâneo piá travesso ou menina sonhadora que existem dentro de nós, alimentando-nos nas aventuras reais em que precisamos, diariamante, não matar leões, como diz certo ditado, mas enfrentar dinossauros e outros monstros muito, muito velhos que nos engolem se não tivermos a fé e a energia de um menino maluquinho ou de um curumim do século XXI!

Um comentário:

  1. Fala Erick! Rapaz, então para pra ti e pro Tupi. Criar personagens é sempre bom, não? Eu queria saber o segredo da história. O Tupi, fala aê!! Concordo com seu texto. De certa forma acabamos nos enveredando por caminhos não muito felizes. Deixando e esquecendo as crianças que ainda habitam dentro de nós. Sucessos com seus projetos e uma vez mais parabéns!

    Abraços quadrinísticos

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