30.9.12

Aniversário da Mônica-graffiti

Postei correndo esse desenho, agora, quase meia-noite, pra não atrasar de mês, já que o aniversário da Monica Sousa. filha do genial Mauricio e inspiração da mais famosa personagem de quadrinhos do Brasil, Mônica, foi anteontem dia 28 de setembro (postei o desenho no face ontem, 29).
Depois escrevo mais. rs! Taí, pelo menos dois posts inéditos em setembro, quem sabe uns 10 em outubro! Até mais!

27.9.12

A Jade fan adventure

Clique sobre o primeiro quadro pra ler a HQ



Como fã do desenho do Jackie Chan e, especialmente, da pequena Jade, há anos venho imaginando algumas possíveis aventuras reunindo ela e o Tupinanquim! Aventuras longas, que poderiam ser encontros arqueológicos/ecológicos do Tipuxáua com o Jackie e os jovens; ou coisas mais simples como conversas dos dois pela internet... Mas enfim, ao assistir o amistoso de algumas semanas atrás entre Brasil e China,  com a inusitada goleada de 8 x 0 da seleção do Mano Menezes sobre a seleção Chinesa, essa hq apareceu!  Brevíssima mas bem complicadinha na produção dos detalhes, atrasada pelas complicações habituais de uma produção não comercial, ela de certa forma é uma continuação dos encontros futebolísticos do Tupi com Bart, Chaves e Mafalda, mas também traz algumas novidades na minha forma de produzir os quadrinhos. Observações técnicas, porém, ficarão pra outro momento.
Espero q curtam! E falando nisso: não deixem de curtir a página do Tupi no facebook www.facebook.com/tupinanquim
Ayumana!

20.7.12

Era uma vez nas Américas - parte 2




Quando a seleção Brasileira enfrentou a Argentina, em junho desse ano, pensei em dar continuidade aos cartuns que já tinha feito onde o Tupi representava o Brasil, Bart Simpson representava os EUA e El Chavito representava o México. E qual personagem infantil seria mais representativa de nosso país hermano do que a Mafalda? Contudo, lembrei de ter lido uma tirinha da personagem de Quino em que ela ironizava o futebol e a própria paixão popular... Questionadora, contestadora, irônica, não caberia à Mafalda representar em campo a obsessão argentina pelo futebol, correndo atrás da bola e fazendo gols, mesmo que ela pudesse comemorar uma vitória ou chorar uma derrota como é característico de nosso povos... Mas eu já tinha feito uma tirinha em que ela falava sobre futebol, observada com curiosidade por Calvin do Bill Waterson, depois que Brasil e Argentina foram eliminados da Copa do Mundo da África do Sul em 2010 (veja aqui). Além disso, a personagem é tão icônica e importante na História da ficção e também na minha formação como cartunista... que só pude imaginar esse final para esse hipotético encontro, mesmo antes de ver o final do jogo, onde o Brasil, enfim, perdeu de 4X3! O Tupi se encontra com ela, chuta a bola pra longe, mostra seu exemplar de Toda Mafalda e pede um autógrafo... Mas demorei pra desenhar devido às coisas mais urgentes que tinha pra fazer e até mesmo pela falta de compromisso com a publicação, já que o cartum seria apenas um exercício e homenagem postado aqui na internet. Há algumas semanas terminei os desenhos e, fazendo um pequeno suspense entre um e outro, postei-os na página do Tupinanquim no facebook (coincidindo mais ou menos com a final da Libertadores entre Corínthians e Boca Juniors). Independente de qualquer resultado esportivo entre representantes desses dois países, esta é a minha homenagem à mais inteligente personagem de quadrinhos da América Latina e ao seu criador, que vou admirar sempre como um gênio dessa arte!
E aproveitando, comemoramos com esses quadrinhos também o Dia Internacional da Amizade, hoje, 20 de julho! Abraços a todos os amigos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Veja também: 
Copa dos Blogs: a seleção


18.7.12

Era uma vez nas Américas




Os desenhos acima mostram como imaginei os encontros futebolísticos entre o Tupinanquim e os outros dois conhecidos personagens, um estadunidense e outro mexicano. Os cartuns foram feitos logo depois de jogos entre as seleções desses três países, Brasil X EUA e Brasil X México: o primeiro, com o Bart Simpson, é mais antigo, e teve duas diferentes versões, conforme o Brasil passou pelos EUA com mais ou menos dificuldade: mas como o time do Mano Menezes ganhou de 4x1 dos EUA no amistoso em Washington em maio desse ano, esse cartum se encaixa perfeitamente. O segundo e o terceiro desenhos ironizam o amistoso contra o México em 03 de junho desse ano, quando perdemos por 2x0. Claro que é uma brincadeira, até pretensiosa colocando o Tupi ao lado desses personagens clássicos e ao mesmo tempo representando a seleção brasileira, mas a ideia era mesmo brincar com esses mitos da TV e a paixão da molecada pelo futebol, que pra nós e os mexicanos já é algo muito mais clássico mas q também atinge, hoje, os meninos dos EUA na vida real e na ficção! 

Clique aqui pra ver a postagem original do primeiro cartum, na outra versão em que o Tupi não tá assim tão relaxado! Amanhã vou postar os últimos cartuns da série, em que nosso curumim encontra-se com uma certa baixinha enfezada, questionadora, contestadora... 


14.7.12

Tupinanquim: gibi número 0

capa original, com cores de Eguelson Almeida
O primeiro gibi do Tupinanquim foi publicado em agosto de 1998, numa edição independente, já com o selo "Quadrinhos à margem", que eu havia criado um ano antes para a Revista Surreal (que não chegou a ser impressa). O tema da capa e de 2 das 4 HQs era o frio aqui do Sul, onde está localizada a fictícia cidade de Itaquessaba. A edição trouxe ainda alguns passatempos e as primeiras tirinhas do personagem produzidas no ano anterior, bem como a apresentação em texto das características e da proposta do "curumim urbano"! 
As histórias eram: "Meu primeiro floco de neve", com o Tupinanquim e o Wolfgang; outra hq sem título, sobre o frio e a copa do mundo, já publicada aqui; "Exceção à regra", apresentando a Potiquitã e os pais do Tupi, todas essas com meu texto e arte; e "A predadora", com história minha e desenhos do Rodrigo Stella. A capa era um desenho meu colorido pelo Eguelson de Almeida. O miolo era em preto e branco, teve 24 páginas no total, e cerca de 300 cópias, ou seja, praticamente um fanzine, mas que pôde ser impresso com boa qualidade graças ao apoio de algumas pequenas empresas daqui de Ponta Grossa que "anunciaram" no gibi, precisamente o Foto Carlos, a distribuidora de revistas Castro, o sebo Pantera, a extinta Livraria Beco do Livro, colégio Sant'Ana, Instituto cidade Viva, escola Desafio e até mesmo o Diretório Central de Estudantes da UEPG! A Copiadora Manarim deu um descontinho nas cópias, que naquela época já tinham boa qualidade, inclusive nas cores!
versão inédita

Em 2006 fiz uma nova colorização da capa, até porque já não existia mais o arquivo original com as cores do Guel. A idéia era republicar o gibi, mas até hoje isso não aconteceu, e as únicas cópias impressas são as da primeira edição de 1998. A primeira história já foi publicada na internet, e penso em fazer uma edição virtual completa desse gibi que é, digamos assim, a certidão de nascimento do Tupinanquim. O personagem fora apresentado em público pela primeira vez numa exposição de quadrinhos, em 5 de fevereiro daquele ano, no Sesi/PG, data que considero o seu aniversário. O lançamento do gibi foi em 17 de agosto no SESC/PG, junto com o livro de poesias Viva Galera do Adilson Reis. Naquele mesmo ano, alguns meses antes, comecei a vender os adesivos e cartões postais do Tupinanquim. 
Veja também as publicações: Tupinanquim e o ECA, Os arroios urbanos de Ponta Grossa, Gibi virtual nº 1, Gibi virtual nº 2, O Tupinanquim no universo da poesia (Livro Desenhos de Linguagem).

desenhos de Rodrigo Stella


12.6.12

Tupinanquim & Nayara

O amor está no ar...
... e no chão!
As histórias do Tupinanquim com a Nayara ainda serão contadas nos gibis impressos e quadrinhos online do curumim urbano. Essa breve animação, que estamos postando nesse dia dos namorados, dá uma idéia sobre os atrapalhados e românticos encontros do jovem casal. Na cultura tupi-guarani, Peruda é o cupido ou deus do amor... partilho com vocês um poético texto do historiador Romário Martins sobre lendas românticas dos antepassados desses nossos heróis!
Peruda, entre os tupis, presidia o Amor e a Saudade! Viajava nos ventos, sob a forma de um guerreiro moço (...) 
Quando, no escuro aziago das noites do sertão, a tribo acordava ao rugir do pampeiro, estarreciam de medo as donzelinhas tupis. Era o deus do Amor que passava despertando desejos sob os céus das “tabas”, onde as “cunhatãs” dormiam, castamente nuas, nas redes de “imbê” que o vento balançava e cobria de flores do sertão Era também o Deus da Saudade, acordando no coração dos velhos guerreiros a lembrança dos seus grandes dias de mocidade, da beleza de suas mulheres, dos amores selváticos que povoaram a floresta, que multiplicaram as tribos, que defenderam a terra, que fundaram a nação e que criaram os deuses!
MARTINS, Romario. Paiquerê – Mitos e Lendas, Visões e Aspéctos. Curitiba: 1940. (p. 44; ortografia atualizada) 

Confira também o cartão de dia dos namorados do Tupinanquim, pra imprimir, dobrar e dar ao seu amor;  e também com esse tema, a divertida HQ O amor é filme, com a participação de Beta e Zumbi!

Acompanhe o blog, postaremos grandes novidades nos próximos dias!
Erick!


22.5.12

Vigília pra ver o cometa (youtube)



Essa animação, primeira que realizei com o programa Flash, em 2007, já tinha sido divulgada em formato SWF (shockwave, incompatível com o youtube e outros compartilhadores de vídeo). Não sei bem porque, demorei exatamente 5 anos pra compartilhá-la também nesse formato de vídeo (AVI), mas agora aí está, também acessível no youtube!

O Tupinanquim aguarda pra ver o cometa McNaught, que nos visitou em janeiro de 2007, e ficaria visível a oeste, no início da noite. Ao fundo temos a cidade natal do curumim, Itaquessaba, e a trilha sonora traz a monumental Assim falou Zarathustra, do filme 2001, e também alguns trechos extraídos da trilha de um vídeo-game de Star Trek (Órion pirates).

Leia mais detalhes sobre a produção deste curta na postagem Tupinanquim em Vigília pra ver o cometa, onde você também pode assistir a versão original em swf, com resolução melhor. Confira também o post um poente na minha terra, no fotolog do Tupi, de maio de 2007, com as informações técnicas e o "cartaz" do desenho.
E se curtir, por favor, compartilhe e ajude a divulgar as aventuras do curumim urbano! 

Erick


20.4.12

Tempo de repensar o Brasil

Ontem foi dia do índio. Quem dera hoje, e amanhã também o fosse!


19 de abril também é o dia do exército!

Afinal, este foi o país dos homens e mulheres que viviam em harmonia com o meio-ambiente... que tinham a sua cultura toda baseada na terra e na floresta! Isso foi há muito tempo... Mas trazemos algum legado dessas culturas, que embora massacradas pela violência do colonialismo territorial e cultural, não é pequeno. No português usado no Brasil temos milhares de palavras de origem tupi, o principal tronco lingüístico dos povos nativos pré-cabralinos. Até mesmo a seminudez nas nossas praias, sem-vergonhice saudável que já nos parece natural e hoje conquista balneários do mundo, herdamos deles. Não há vergonha no corpo humano, seja mais ou menos bonito... a natureza ensinou isso aos povos da mata e eles ensinaram um pouquinho dessa lição de liberdade ao povo invasor, que no entanto usou irresponsavelmente a sua liberdade e acolhida no novo mundo, desnudando e violentando a terra.
Há muito, muito pra se refletir sobre os índios. Surpreendi-me ontem quando percebi que alguns telejornais falaram mais no “dia do exército” em suas comemorações oficiais... Forças armadas são importantes, mas curioso que compatilhem a homenagem no mesmo dia; e irônico, pois os bandeirantes, que matavam os índios (sim, parece que estou simplificando, mas é a crua realidade, não é?!) eram uma espécie de exército. 

Então pra não ficarmos pensando em coisas tristes demais que passaram há séculos e nem falando de coisas trágicas que acontecem até hoje, aqui nesse espaço que é dedicado a um personagem infanto-juvenil, vou propor um bom desafio! Sejamos índios! Façamos do nosso dia a dia uma constante relação de harmonia com a natureza! Converse com as plantas do seu jardim, do seu vaso se não tiver um jardim, ou da praça... nem precisa ser em voz alta, mas dê ao menos um “olá árvore”, ou “erê”, em pensamento, àquela sua prima gigante que você vê quase todos os dias exatamente no  mesmo lugar! Coma mais peixe e menos gado! Mais frutas, nativas de preferência (é fácil saber quais são elas, olha seus nomes: jabuticaba, guabiroba, caju, goiaba, araçá, jerivá, tucumã, abacaxi, buriti, açaí, ‘bararará’ e tal (sim, veja que quase todas têm ba, -ra ou í... rs) e compre menos coisas que vêem em embalagens plásticas!!


Tupi visita seu priminho Krwmym na amazônia. 
O Tupinanquim, esse personagem que você conhece e quando não lembra do nome chama de “indinho”, (porque ele o é!), não foi sempre assim, de pele morena e sangue tupi-guarani! A primeira versão que desenhei, em 1994, era um menino loirinho, inspirado no meu filho que tinha apenas 3 anos, com cortinho de cabelo “surfista”, moda na época, que por sua vez era um estilo inspirado no corte típico de alguns povos indígenas! O Tupinanquim das primeiras tirinhas (cujos originais foram perdidos na redação dum extinto jornal que não chegou a publicá-lo) era um menino branco, descendente de europeus, mas que curtia a natureza e tinha o desprendimento de uma nova geração que assimilava a cultura da nossa terra, tupiniquim por nascimento e por adoção (lembrando que tupiniquim, antigo nome da nação que recebeu os portugueses em 1500, hoje, é um adjetivo que significa simplesmente originário ou característico do Brasil)! 
Depois, percebi que o Tupinanquim deveria ser mesmo um índio! Mas um índio urbano, menino da cidade, pequeno cidadão como toda criança brasileira, morador duma cidade de interior (que também poderia ser uma capital ou o sertão!). Com essa descoberta, de sua origem de sangue tupi (pai) e guarani (mãe), a sua responsabilidade aumentou: ao amor pela natureza e por esportes ligados a ela, deveria se somar a tradição dos antepassados, cultivada mesmo morando na cidade; e dessa forma, o Tupinanquim, além de homenagear os povos antigos que primeiro colonizaram o éden sul-americano, traz a idéia, utópica mas não inverossímil, de assumir a identidade do povo que na verdade somos: miscigenado, não necessariamente nos genes, mas na cultura! e privilegiados por morarmos numa terra rica e abundante em recursos naturais, que devemos explorar sem destruir e já está mais do que na hora de fazer isso.

Assuma o índio que existe em você! Se quiser pode até pintar a cara e usar bodoque, mas principalmente: respeite as culturas humanas e acima de tudo a natureza, onde está a parte de Deus que ainda não conhecemos. Se cultivarmos uma boa relação com a natureza, a vida abundante que ainda existe nessa terra será nossa aliada, e isso é só uma das coisas que os povos antigos das Américas ainda podem nos ensinar!

2.3.12

Gibi virtual 1 - segunda edição

capa-gibi-virtual.jpg (600×857)
Clique pra ler a HQ
Em junho e julho de 2010, durante a copa do mundo da África do Sul, postei essa capa e as 13 páginas da primeira parte da HQ Craques da década de 2020 aqui no blog. A história, no entanto, imaginei e comecei a desenhá-la em 1998, ano da copa da França, quando finalizei algumas páginas e aí foi pra gaveta. Terminei os desenhos, enfim, em 2006, quando mais uma vez pretendia publicá-la em gibi e não deu certo. Em 2010, então, resolvi publicá-la na internet mesmo, seguida de mais alguns posts com o Tupinanquim relacionados ao tema.
Agora que estou novamente tendo mais tempo de usar a internet, resolvi criar uma página só para a HQ, utilizando um recurso mais recente do blogger que facilita a leitura. É só clicar aqui ou no link GIBIS VIRTUAIS nos marcadores ali em cima, e você terá a HQ inteirinha, ou melhor, essa primeira parte dela que mostra o desafio e a reunião do time! 
No entanto, o aplicativo de visualização do blogger só mostra a página por inteira, reduzida até um pouco menos do que a altura da tela, então se você tem aí uma tela pequena, de 14 ou 15 polegadas, é mais recomendável que faça a leitura nas postagens originais, clicando aqui, e começando a rolagem das páginas de baixo pra cima. E se quiser comentar, narrar, questionar a arbitragem, sugerir substituições ou esquema tático, enfim, qualquer coisa solta o verbo aí! Bom jogo, digo, boa leitura!

25.2.12

VOLTA ÀS AULAS

Fim do carnaval e as crianças, pequenas e grandes, estão voltando às aulas! Este é o primeiro quadrinho de uma HQ que bolei e comecei a desenhar há uns três anos e foi pra gaveta. Era o único quadrinho com os contornos finalizados, vide abaixo! Na colorização, modifiquei um pouco a perspectiva e tentei arrumar um pouquinho a proporção, por isso deu bem mais trabalho, e o escaner também não está dando ótima qualidade, mas acho que deu pra resolver. Aliás, gravei diversas fases da colorização no photoshop em printscreen, e em breve vou fazer um "passo a passo" animado.
A HQ irá explorar a questão do vestuário, quando esses dois, curumins que moram na cidade, serão barrados na escola por causa dos rostos pintados, brincos, sandálias! Por enquanto é só o que vou adiantar, pois essa HQ só estará pronta pra publicação, provavelmente, no início do próximo ano letivo; isso porque tenho uma porção de outras histórias já bem mais desenvolvidas, algumas quase prontas, que preciso concluir para o gibi que deveremos publicar nesse ano! Nas próximas semanas iremos postar desenhos e prévias dessas histórias.

Clique para ampliar
Mas como estamos falando em aulas, quero aproveitar pra anunciar que voltarei a dar aulas de desenho, em ponta Grossa, num curso que servirá para quadrinhos, cartuns e... desenho animado! Na verdade são dois cursos que estou desenvolvendo, um de desenho e outro de animação, junto com a escola de artes do Studio Ink Blood Comics e Studio Fênix, em Ponta Grossa. O curso de desenho, que servirá tanto para iniciantes como para quem já tem uma base, já está com as matrículas abertas; mais informações pelo meu telefone (42) 3238 7242 ou da escola, (42) 3025 6702. Para quem quiser aprender outros estilos como mangá ou comics, há opções e mais professores. O curso de animação irá iniciar um pouco mais tarde e os alunos de qualquer um dos cursos de desenho, ou que já tenham experiência com artes visuais, terão preferência. Contate-nos, e ajude a divulgar! Até a próxima!




18.2.12

carnaval !!!

Bom feriado pra todos, divirtam-se e cuidem-se!
Eu aqui em Itaquessaba pretendo fazer um pouquinho de cada uma dessas coisas, mas acho q o Erick vai só acampar... na casa dele que ja é no mato! 
PS: Veja a postagem original desse gif, de 2008, no meu fotolog!

6.2.12

Feliz aniversário!

Oficialmente, o Tupinanquim acaba de completar 14 anos! A data de nascimento escolhida para o personagem foi 05 de fevereiro de 1998, porque nesse dia ele apareceu pela primeira vez em um evento público, precisamente a 1ª Exposição Coletiva de Quadrinhistas Pontagrossenses onde ele era o garoto propaganda e personagem com o maior número de desenhos e HQs completas. Nesse mesmo dia, em função do evento, ele apareceu também em uma matéria no Jornal da Manhã, de Ponta Grossa, que publicou uma tirinha. 
Na ficção, por outro lado, nesse seu universo cheio de detalhes e que se parece muito com a nossa realidade, mas que tem uma linha do tempo diferente, capaz de parar, retroceder e avançar, ele tem em geral 10 anos; porém,  aparece e continuará aparecendo em algumas histórias mais jovem, com 6 ou 7 anos como na HQ "O Velho jatobá", que publicamos aqui; e também mais velho, adolescente e até adulto, protagonizando aventuras futuristas que comecei a imaginar, visualizar ou capturar lá, naquele final de século em que eu era um jovem pai e, através das aventuras compartilhadas com meu primeiro filho, descobri que o universo da fantasia e o mundo real estão mais próximos do que admitimos e é possível trafegar entre ambos, através da arte, pois a ficcionalidade, se construída com amor, é tão real quanto são reais as aventuras de menino que descobre coisas fantásticas no mundo real a cada dia de sua infância; e por fim, através dessa arte confabulamos sobre a vida real e partilhamos essa fábula com meninos e meninas e rimos e sentimos raiva e às vezes choramos com eles!
Inspirado nessa mesma imagem (que é o início de uma HQ ainda não concluída), e nessa data, eu já tinha escrito uma reflexão parecida há 5 anos, no fotolog do Tupinanquim, onde fui um pouco mais além viajando nessa ideia da temporalidade e do resgate da criança que vive em nós. Confira no post Feliz aniversário, "envaleço" na cidade...

31.1.12

TUPI e NHÔ QUIM


As aventuras de "Nhô Quim" ou Impressões de uma viagem à corte foi a primeira história em quadrinhos publicada no Brasil, a partir do dia 30 de janeiro de 1869 no jornal Vida Fluminense, de autoria de Angelo Agostini. É com certeza uma das primeiras histórias em quadrinhos do mundo, pioneiríssima num estilo de narrativa e arte sequencial bem diagramada que seria adotada, duas décadas mais tarde, pelo francês Georges Colomb em A familia Fenouillard. Contudo, nem Agostini nem Colomb são considerados inventores dos quadrinhos ou bande dessinée, porque o inventor dos comics seria o americano Richard Outcault que introduziu onomatopéias, textos misturados aos desenhos e logo depois os balões. Mas como falamos em "história em quadrinhos", observando o estilo do italiano enraizado no Brasil Angelo Agostini percebemos que era, literalmente, o que ele fazia; confira, com boa resolução, a página de Nhô Quim publicada no blog quadrinho.com.  
O Dia do quadrinho nacional, ou brasileiro, como eu acho que soa melhor, foi comemorado pela primeira vez, homenageando Agostini, pela Associação de Quadrinhistas e Cartunistas de São Paulo em 1984, e mais tarde adotado oficialmente nos calendários de eventos culturais do país. 
Meu cartum acima, assim como o texto, tá saindo atrasado pra variar... rs; e atrasaria mais ainda se eu levasse a cabo a hq completa, que priemeiro seria uma tira e acabou virando um esboço de uma página de seis quadrinhos... e vai ficar pro ano que vem! A idéia do encontro do Tupi com o personagem homenageado segue a linha que adotamos desde o fotolog, há seis anos, quando o curumim sempre se encontra com o outro herói ou vilão, muitas vezes usando metalinguagens típicas dos quadrinhos e/ou elementos/estilos do outro. Nesse caso, aboli os balões usando as legendas como Agostini fazia, e dei uma "envelhecida" na arte final pra contextualizar a arte com o personagem do século 19. Aguardo impressões! Abraços aos colegas quadrinhistas, e a todos que, lendo, compartilhando, comprando e discutindo, ajudam a disseminar a nossa arte!
Erickson
pesquisa: Quadrinho.com em http://www.quadrinho.com/diadoquadrinho/?p=173 ;
Ianone, Leila Rentroia. O mundo das histórias em quadrinhos. São Paulo: Moderna, 1994

5.1.12

fim do mundo

Erê, taba!
Primeiro post e primeira tirinha do ano. Prometo que postarei muito mais novidades em 2012... assim q conseguir sair do fundo desse abismo em que acabei de cair... :S!