O livro Desenhos de Linguagem, lançado na semana passada no Teatro Ópera, em Ponta Grossa, reúne especialmente os poemas curtos que escrevi entre 2001 e 2005, quando fazia o curso de Letras na UEPG e, em parte desse período, participava de um grupo de poetas que se reunia para beber poesia, ler e declamar vinho à luz de velas em alguma sala nas proximidades do campus central. Nesse período eu tinha acabado de devorar a obra completa de Manuel Bandeira, e então, estimulado pelo curso e pelos amigos que eu sempre encontrava com um livro de poesia na mão, devorei também Leminski, Pessoa, conheci Ana Cristina César e Florbela Espanca, e redescobri a poesia musical de Arnaldo Antunes de quem já era fã desde o Cabeça Dinossauro dos Titãs de 1986. De anos anteriores também veio a influência de amigos como o Zé Chemin, que escrevia seus haicais nas pequenas pedras encontradas em seus caminhos; e assim, estimulado ainda pela maior intimidade com a língua portuguesa desenvolvida no curso de letras, nas aulas da professora Marcia Zan e do Robison (era ele quem levava as músicas do Arnaldo), de repente meus cadernos começaram a se encher de trocadilhos, que eram na verdade aliterações, paranomásias e anagramas, e mais do que isso eram poemas, curtos e gratificantes em suas formas finais, que me levaram a perceber que eram também desenhos! “Curtas e gratas” reúne estes poemas visuais e chegou a compor, em princípio, uma parte de um outro livro que reuniria meus poemas desde a infância, e que permanece inédito. Depois virou projeto de livro com esse nome, e por fim tornou-se a primeira parte do livro Desenhos de Linguagem, que reúne ainda poemas mais longos do mesmo período e com a mesma característica de brincar com a língua portuguesa, os “desenhos de linguagem” propriamente ditos e assim nomeados na segunda parte do livro. “Poemas à margem”, a terceira parte, reúne alguns poemas de períodos distintos que, de uma forma ou outra, referem-se ao universo do poeta (e do artista em geral) marginalizado, mas mantendo o humor, as aliterações tão características da obra toda, e valorizando sempre a esperança e as sensações em relação à natureza.
O Tupinanquim ilustra o livro com uma seleção dentre as dezenas de ilustrações que eu teria disponíveis: são algumas das mais poéticas imagens que compus protagonizadas pelo curumim urbano, e todas estão relacionadas, de forma direta ou indireta, aos poemas escritos.
É um ótimo presente pra dar a quem se ama (inclusive você mesmo)! O livro, em caráter promocional de lançamento, custa 15 reais e pode ser adquirido, em Ponta Grossa, nas livrarias Verbo, Makro e Universo da Leitura. Também pode ser adquirido via correios, em qualquer parte do Brasil. Pra pedir o seu mande e-mail para erick.artmann@gmail.com .
Desenhos de linguagem tem 64 páginas em papel branco de 90 gramas ou papel reciclado de 80 gramas, com 40 poemas e 10 ilustrações coloridas do autor; capa colorida com prefácio de orelha em papel supremo 240 gramas, miolo costurado artesanalmente.
Esta primeira edição teve seu miolo impresso em laser com a ajuda da Suprimax cartuchos & Toners. A capa foi impressa na Gráfica Planeta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Ponta Grossa, e a edição conta ainda com o apoio logístico da Verbo Livraria, Makro Livraria e Papelaria, Degradê Informática e Mian Armarinhos e Presentes. Cada exemplar foi confeccionado artesanalmente pelo autor.
Olá, Tupinanquim!!
ResponderExcluirOlá, Artmann!!
Como estão??
Olha, falamos de vocês no Blog do Projeto Continuum::
www.projetocontinuum.com/2009/01/tupinanquim-em-2009.html#links
Confere aí!!
Um abraço!!
Parabéns pelo lançamento.
ResponderExcluirVou querer um exemplar do livro e já já estou enviando meu e-mail.
Como um dos responsáveis pelo KEN PARKER Blog gostaria de convidá-lo para participar da nossa semana do quadrinho nacional.
Que teve matéria no universoHQ de hoje:
http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n14012009_08.cfm
E que você pode conferir no nosso blog, acessando esse link aqui:
http://kenparker.blogspot.com/2009/01/arte-brasileira-para-brasileiros-semana_12.html
Contamos com sua presença, e Ken Parker, amigo dos índios, como ele é, vai adorar uma arte ao seu lado, Tupinanquim!
Por sinal, sabia que Ken Parker, ganhou dos índios os nomes, Rifle Comprido, e Chemako?!
Abração