13.3.15

Potykytã e Mafalda







Meus desenhos ou quadrinhos-homenagens, que deveria postar no dia ou mesmo antes da 'data cívica', quase sempre atrasam. Mas tudo bem, já que nesse caso é só brincadeira, sem fins lucrativos, e a homenagem acaba ficando como um registro de algo que, no mundo da ficção, poderia ter acontecido. Curioso que bolei esse cartum para o dia internacional da mulher já há alguns anos: tinha feito uns esboços, meio em cima da hora, e desisti porque não ia dar tempo; nos anos seguintes nem aqueles rabiscos e estudos encontrei mais, até a semana passada quando, de novo em cima da hora achei parte deles e resolvi concluir a tirinha, incluindo algumas personagens que não havia no esboço original e deixando de lado outras. 
Só para os curiosos, é bom esclarecer que nem todas as personagens foram desenhadas por mim no papel: para agilizar, mais da metade delas foram figuras capturadas na web e editadas para encaixar na cena: é o caso das personagens da América do Norte, aquelas que aparecem do lado esquerdo da tira; e também de algumas personagens que são criações de colegas. Mas é melhor listar todas essas carismáticas meninas da ficção, junto com seus respectivos criadores:
Da esquerda para a direita temos a Luluzinha da cartunista estadunidense Marge; Betty Boop de Max Fleisher; a "peanut" Lucy de Shulz; Lisa Simpson de Matt Groening e do recém falecido Sam Simon; a superpoderosa Docinho de Craig McCracken; Wendy Testaburguer de Trey Parker e Matt Stone; Jade Chan de Jeff Matsuda; e a robô adolescente Jenny de Rob Renzetti. Se pensarmos em desenhos animados clássicos, nesse timinho gringo talvez tenha faltado uma representante da Disney, outra dos irmãos Barbera e outra da Warner; mas sinceramente, não consegui pensar em nenhuma menina da Disney, personagem humana e contemporânea, que se encaixasse aí, e na falta de mais tempo, incluí essas que considero bastante charmosas, ou importantes no mundo do quadrinhos, como é o caso da Lucy.
A seguir começam as representantes brasileiras: Emília de Monteiro Lobato que já teve dezenas de interpretações diferentes nos livros, novelas, quadrinhos e desenhos animados, que redesenhei livremente inspirado nas características dos últimos desenhos e também de alguns clássicos, em especial a do Manoel Victor Filho; Méli, personagem da Turma da Margem do meu amigo Hugo Nanni; Laerte, baseado em seu próprio auto-retrato em uma tirinha, que eu incluí como um representante nada convencional do mundo feminino... rs; Luana de Aroldo Macedo, Arthur Garcia e Oswaldo Faustino; a Mochileira, das tirinhas do Balaio Quadrado do Altamiro Vilhena e Beto Basso (que não estava na versão original postada com pressa dia 09 de março no facebook, falha corrigida hoje); Potykytã e Beta, criações minhas aqui da turma do Tupinanquim; Julieta da turma do menino maluquinho do Ziraldo; Dora Dieta do Willier Neppel; Alê, d'os levados da breca do Wesley Samp; a bruxinha Mô da minha colega do tempo dos fotologs, Chairim Arrais; Mônica de Mauricio de Sousa que dispensa maiores apresentações, e a Marieta da turma do Xaxado do saudoso Antônio Cedraz. Ufa! 
E ainda faltou a Mafalda, do argentino Quino, que acredito que também dispensa aprestações... mas aproveito pra lembrar, especialmente quem mora ou estiver na capital paulista neste fim de semana, que a exposição homenageando os 50 anos dessa pequena e espertíssima hermana ficará só até domingo, 15 de março, na Praça das Artes. 


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