29.3.15

Aniversário de Curitiba

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Hoje, 29 de março, é o aniversário da principal aldeia do Paraná, Curitiba, a Senhora dos pinheirais, ou Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, que era seu nome completo nos tempos da juventude. Achei uma lenda bobinha que traz a participação de um cacique que carregava uma vara e por isso me lembrou o próprio vô Tapejara, senhor do caminho. Sabemos que não era ele pelo que ele diz na tirinha acima, que é bem mais jovem e tals, mas sei lá, podia ser um antepassado, o vô Cacique Tindiquera do vô Tapejara Baiacatu!! Transcrevo o trechinho da wikipedia com a lenda, para a revolta dos meus amigos historiadores, que quiser as referências completas que procure :P

"Há uma lenda sobre a fundação de Curitiba, que uma variedade de historiadores analisa, para a qual os grupos de primeiros povoadores são vinculados, que as famílias pioneiras Seixas, Soares e Andrade representam. Esses bandeirantes, em época desconhecida, convidaram o cacique dos Campos de Tindiquera, às margens do rio Iguaçu, para assegurar a indicação do melhor local para instalar definitivamente a povoação.27 Com o cacique, na frente de um grupo de moradores, sendo trazida na mão do nativo uma enorme vara, depois de suas andanças em grande jornada numa área muito extensa de campos, o solo foi perfurado pela vara e foi dita pelo chefe nativo a seguinte palavra: "Aqui", e naquele local ergueu-se uma pequena capela, com construção de pau-a-pique, no mesmo lugar onde está localizada a igreja matriz de Curitiba, substituindo-se em seu lugar por outra, construída de pedra e barro, que foi servida à comunidade de 1714 a 1866, quando os pedreiros edificaram a Catedral Metropolitana.27 25
Em 29 de março de 1693, o povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba tornou-se Vila."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Curitiba 

21.3.15

Equinócio

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Tirinha de despedida do verão, nesses dias em geral nublados e quando algumas coisas confusas na política, nas ruas, na TV, jornais e nas redes sociais desse país, podem tornar a visão do futuro também um pouco nublada ou com ameaça de inconsequentes tempestades. Dessa forma as nuvens que cobriram o por do sol em Itaquessaba, a cidade idílica do curumim urbano, também servem de metáfora acerca de nossos "quase" receios.
Quero aproveitar pra convidá-los a curtir e acompanhar a página do Tupi no face: www.facebook.com/tupinanquim. Lá tem algumas tirinhas novas, que por aqui ainda não foram publicadas, pois agora estou postando um pouco mais por lá onde, como página mais simplificada, a dinâmica é diferente; e os comentários/conversas são mais espontâneos até por tratar-se de uma rede social. Por outro lado, estou postando essa tirinha primeiro aqui, e assim vou mantendo postagens alternadas, diferentes, e às vezes paralelas entre esse blog e o facebook.
Desejo a todos um excelente início de outono, sem deixar que nuvens, temporais, secas, fumaça, barulho ou o que quer que seja atrapalhe a fé num mundo mais humano, mais justo, mais... ideal!

13.3.15

Potykytã e Mafalda







Meus desenhos ou quadrinhos-homenagens, que deveria postar no dia ou mesmo antes da 'data cívica', quase sempre atrasam. Mas tudo bem, já que nesse caso é só brincadeira, sem fins lucrativos, e a homenagem acaba ficando como um registro de algo que, no mundo da ficção, poderia ter acontecido. Curioso que bolei esse cartum para o dia internacional da mulher já há alguns anos: tinha feito uns esboços, meio em cima da hora, e desisti porque não ia dar tempo; nos anos seguintes nem aqueles rabiscos e estudos encontrei mais, até a semana passada quando, de novo em cima da hora achei parte deles e resolvi concluir a tirinha, incluindo algumas personagens que não havia no esboço original e deixando de lado outras. 
Só para os curiosos, é bom esclarecer que nem todas as personagens foram desenhadas por mim no papel: para agilizar, mais da metade delas foram figuras capturadas na web e editadas para encaixar na cena: é o caso das personagens da América do Norte, aquelas que aparecem do lado esquerdo da tira; e também de algumas personagens que são criações de colegas. Mas é melhor listar todas essas carismáticas meninas da ficção, junto com seus respectivos criadores:
Da esquerda para a direita temos a Luluzinha da cartunista estadunidense Marge; Betty Boop de Max Fleisher; a "peanut" Lucy de Shulz; Lisa Simpson de Matt Groening e do recém falecido Sam Simon; a superpoderosa Docinho de Craig McCracken; Wendy Testaburguer de Trey Parker e Matt Stone; Jade Chan de Jeff Matsuda; e a robô adolescente Jenny de Rob Renzetti. Se pensarmos em desenhos animados clássicos, nesse timinho gringo talvez tenha faltado uma representante da Disney, outra dos irmãos Barbera e outra da Warner; mas sinceramente, não consegui pensar em nenhuma menina da Disney, personagem humana e contemporânea, que se encaixasse aí, e na falta de mais tempo, incluí essas que considero bastante charmosas, ou importantes no mundo do quadrinhos, como é o caso da Lucy.
A seguir começam as representantes brasileiras: Emília de Monteiro Lobato que já teve dezenas de interpretações diferentes nos livros, novelas, quadrinhos e desenhos animados, que redesenhei livremente inspirado nas características dos últimos desenhos e também de alguns clássicos, em especial a do Manoel Victor Filho; Méli, personagem da Turma da Margem do meu amigo Hugo Nanni; Laerte, baseado em seu próprio auto-retrato em uma tirinha, que eu incluí como um representante nada convencional do mundo feminino... rs; Luana de Aroldo Macedo, Arthur Garcia e Oswaldo Faustino; a Mochileira, das tirinhas do Balaio Quadrado do Altamiro Vilhena e Beto Basso (que não estava na versão original postada com pressa dia 09 de março no facebook, falha corrigida hoje); Potykytã e Beta, criações minhas aqui da turma do Tupinanquim; Julieta da turma do menino maluquinho do Ziraldo; Dora Dieta do Willier Neppel; Alê, d'os levados da breca do Wesley Samp; a bruxinha Mô da minha colega do tempo dos fotologs, Chairim Arrais; Mônica de Mauricio de Sousa que dispensa maiores apresentações, e a Marieta da turma do Xaxado do saudoso Antônio Cedraz. Ufa! 
E ainda faltou a Mafalda, do argentino Quino, que acredito que também dispensa aprestações... mas aproveito pra lembrar, especialmente quem mora ou estiver na capital paulista neste fim de semana, que a exposição homenageando os 50 anos dessa pequena e espertíssima hermana ficará só até domingo, 15 de março, na Praça das Artes.